quarta-feira, 16 de março de 2011

Raios solares.

Oi, minha flor. Hoje o dia amanheceu cinza. Acontece muitas vezes aqui em nossa cidade, você vai ver. Um ventinho frio embalou minha preguiça e, por conta disso, demorei um tempo a mais para sair da cama. Fiquei escutando o barulho do chuveiro, reconfortante sempre, pois ele me mostrava que você e sua mãe estavam por perto.

Manhãs assim me deixam levemente melancólico, sinto falta das cores da primavera. E o calor, mesmo quando reclamo, ao menos alegra a rotina do trabalho.

Não tive grandes inspirações até o momento, nem sorri o suficiente por tudo o que tem acontecido em minha vida. Confesso, vez por outra me sinto ingrato por isso. Mas o fato é que realmente as horas estavam sem graça. Pelo menos até agora.

Subitamente uma alegria terna invadiu-me o corpo e, de tanta quentura, cheguei a arregaçar as mangas. Não por uma boa notícia da televisão, nem por algo bacana do trabalho. A felicidade veio simplesmente porque lembrei que você vai chegar. E o sol brilhou dentro de mim.

Amo mais você a cada dia.


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