terça-feira, 19 de abril de 2011

Aromas.


Ontem, ao voltar para casa, coloquei a cabeça para fora da van que me levava até o metrô. Queria apenas sentir o vento forte no rosto (por vezes uma simples brisa pode tornar um dia difícil mais ameno), porém ganhei mais uma surpresa: o cheiro de dama da noite que saía de uma casa.

Luiza, os aromas são importantes, sabia? Capazes de nos transportar para outro lugar, outra época, eles mudam nosso humor. O das flores que já falei anteriormente, por exemplo, me fizeram lembrar dos finais de tarde das férias escolares. Era um odor típico da pracinha que tem em frente à casa dos seus avós, eu brincava até anoitecer e estas plantinhas me ofereciam seu melhor. Eu era muito pequeno para perceber o valor disso, mas hoje eu me recordo com saudade.

Tem outros cheiros que me agradam - de comida da minha mãe, de mar, de café fresquinho. São tantos que poderia ficar escrevendo páginas e mais páginas, e não foi por isso que comecei esta missiva. E sim para dizer que, em breve, vou inaugurar o meu novo aroma predileto: o de filha que acabou de nascer.

Um comentário:

  1. Dizem que o cheirinho de bebê assim que nasce é o mas gostoso do mundo!

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