quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sono.


Filha, há em seu sono qualquer coisa que encanta, qualquer coisa que é bela. Sou admirador confesso do seu dormir, velar seu descanso tornou-se algo indispensável em meus dias.

Ver você é feito respirar, intrínseco à minha existência. Tal qual um barco precisa de vento, eu preciso de você para velejar. E esses mares, nunca d´antes navegados por seu pai, andam finalmente fazendo meu viver ter sentido.

Você dorme, meu amor. E quem sonha sou eu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário