Sou apaixonado pelas bailarinas do Degas. Quando penso na síntese da delicadeza imediatamente me vêm à cabeça tais figuras.
Acho que também vai gostar delas, Luiza, porque sua mãe vive falando que você está dançando aí dentro. E seu balé parecem borboletinhas internas segundo ela me explicou. Isso eu ainda não havia sentido.
Mas hoje, justamente hoje, eu pude perceber como é esta sensação. Tais borboletas foram parar dentro de mim, talvez tenham voado para meu corpo aproveitando um dos muitos beijos que dou em sua mãe. Ou simplesmente usaram um sonho e invadiram-me a alma sem pedir permissão.
Amanheci flutuando graças ao bater de asas dos bichinhos. Era meu amor saindo do casulo.
Se Luiza já dança agora desejo muito que ela continue depois que nascer. Por experiência própria o ballet, a dança, é uma bênção.
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